BAMIN realiza ciclo de Audiências Públicas junto com o IMA
Um verdadeiro exercício da democracia e da participação popular. Desta forma pode ser definida a série de audiências públicas realizadas nos dias 28, 29, 30 e 31 de julho, respectivamente nos municípios de Guanambi, Caetité, Malhada e Pindaí (distrito de Guirapá), promovidas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), para a apresentação dos estudos EIA/RIMA do projeto Pedra de Ferro, da Bahia Mineração (BAMIN).
De acordo com o gerente de Comunicação e Desenvolvimento Sustentável da BAMIN, Amaury Pekelman, as audiências foram grandes oportunidades para a promoção do amplo debate. “Fico gratificado por ouvir todas essas manifestações, é um direito de vocês e podem ter certeza que estamos aprendendo muito com todas essas colocações que estão sendo feitas”, afirmou Pekelman durante a audiência no distrito de Guirapá, município de Pindaí.
Presididas por representantes do IMA, todas as audiências tiveram a participação de entidades de classe, como sindicatos e associações de trabalhadores rurais, organizações não governamentais e governamentais, com representantes de prefeituras, câmaras de vereadores, Ministério Público e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF) compondo a mesa de trabalho.
A programação das quatro audiências, definidas pelo IMA, foi composta por uma apresentação das normas que regem uma audiência pública, feita por um técnico do Instituto, uma apresentação do Projeto Pedra de Ferro, com direito a exibição de vídeo institucional, e outras duas explicações técnicas, feitas pelas consultorias FH e SETE, responsáveis pelos estudos EIA/RIMA do Sistema de Suprimento de Água Industrial e de todo o complexo da mina. Após essas etapas, a presidência da mesa abria as inscrições para a participação popular, que seguia uma ordem de perguntas do público, resposta dos representantes da empresa e tréplica dos questionadores.
Temas como a geração de emprego e o crescimento econômico da região que será alcançado com a instalação do Projeto Pedra de Ferro e os impactos sócio ambientais e ações correspondentes da empresa para resolvê-los ou minimiza-los foram alguns dos assuntos mais abordados.
Algumas questões levantadas pelos representantes da empresa chamaram bastante atenção do público presente nas audiências, como a necessidade de utilização de grande quantidade de fécula de mandioca no beneficiamento do minério de ferro e os cursos profissionalizantes que terão inicio antes da construção e da operação do Projeto Pedra de Ferro.
“A oportunidade do povo da terra é essa, pois muitos precisam ir para o corte da cana em São Paulo e Mato Grosso para sobreviverem, deixando suas famílias aqui. A nossa região é a maior fornecedora de mão de obra barata para esses estados”, afirmou Magal Santos, radialista de Caetité.
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